quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Niemeyer, o genuíno latino.

Niemeyer, o genuíno latino.

Nascido na cidade poética
Sonhava uma grande alma
Nas suas veias tão latinas
Corria o sangue da liberdade
A gente de sua cidade planejada
Não manchou a genialidade de sua obra
Simples poesia concretada no coração do Brasil
Traços leves como ele mesmo compreendia a vida
Sem o peso do sistema que não lhe pertencia
Com a força de sua serena alma latina
Lutou ainda que em paz toda sua vida
Que para ele passou feito um sopro
Suavemente brincando nas curvas
Aos 104 anos morre um rapaz
Apenas um latino americano
Que nasceu, amou e partiu.

Pedro Junqueira Franco de Castro 3:52 06/12/2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

A batalha da aceitação

A batalha da aceitação

Range o ego atrás da porta
Imperfeito, humano e finito
Arruína nossa vida com culpa
Liberta toda nossa loucura
Egoísta orgulhasse da vitória

Canta a alma além da janela
Perfeita, universal e infinita
Ilumina nossa vida seu perdão
Liberta toda nossa sabedoria
Humildemente nos satisfaz

Vivemos toda dia essa batalha
Travada entre o meu e o nosso
É preciso calar os ruídos do ego
Deixar ecoar a melodia da alma
Para a vida fluir naturalmente

Pedro Junqueira Franco de Castro 02/12/2012 15:23