sexta-feira, 29 de abril de 2011

Poema para Vem que tem

Meu voo é Rasante
E eu só preciso de um instante
Para em seu coração entrar

Não se afobe Marina
Que um dia seu poema vai nascer
Assim como a flor que em ti quer florescer

E na busca de uma Ana
Encontrei Luciana e sua flor de lis
Que é o meu samba em toda estação

Levo os pés no chão
E trago em meu fiel coração
Uma certeza de Julia ser

Cheguei por ultimo nesse poema
E se não for muito pedir
Eu não Desisto de ficar aqui

Juntas somos a vem
Quem não tem quer ter
Quem já veio sempre vem
Por isso vem que tem

Pedro Junqueira Franco de Castro 13:29 29/04/2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Enfim... paz

Enfim... paz

Porque essa ambição pelo supérfluo?
Se daqui não levaras nada além da vida
E a vida só se é levada por aqui
Ou talvez pensas que levara o teu ouro no cachão?
O ouro assim como sua carne é da terra e aqui fica
O que era pó volta a ser pó e sua alma se vai
E por mais que quiseras ter tudo, você foi um só.
Foram tantas lutas inúteis pela conquista do poder
Lutas mesquinhas que juntas não valem por uma só
A guerra de uma nação que se julgou superior
A segregação de um regime que quis reinar
A força militar querendo a voz de um povo calar
A corte que se diz soberana tomando o poder
A crueldade de um sistema injusto e desigual
A força bruta tantas vezes nós prendeu em nós mesmos

Porque esse orgulho em seu olhar?
Se a única vitória do homem é a vida
E a vida só é vivida pela paz
Ou deveras pensa que o seu sistema que te criou?
Quem criou seu sistema foi sua gente
E só essa gente que pode lhe recriar
Por mais que seja um só, tens a voz.
Foram tantas vozes que mesmo sozinhas venceram
Vozes que cantando se uniram no coral da vida
A voz como instrumento da paz venceu a prisão
A flor como símbolo do amor parou o tanque
A força da verdade trouxe a independência da nação
A compaixão pelas mãos de santa serviu ao mundo
A insistência pela luta trouxe ao povo igualdade
A poesia tantas vezes nós libertou de nós mesmos

Qual será o mistério da raça humana?
O que nos curara de nós mesmos?
Qual o segredo daquilo que não tem segredo?
Em qual jardim nos encontraremos enfim?
Como se fará a força da união?
Onde está o sentindo daquilo que não tem sentido?
Quantas perguntas ainda terão que ser feitas?
Quantas batalhas em vão?
São tantas perguntas e só uma resposta
Mas que para tantas perguntas...
Exige diferentes maneiras de ser dita:
Absentia Belli
Peace
Ashte
Paco
Shalom
Salaam
Irini
Shanty
Selam vrede
Rahu
Heiwa
Hetep
Sulh
Ukuthula
Miers
Emirembe
Fred
Sula
Pokoj
Pake
Paix
Paci
Pace
Pacem
Enfim...
Paz

Pedro Junqueira Franco de Castro 04:02 28/04/2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O amor às avessas, vulgo carência.

O amor às avessas, vulgo carência.

Foi melhor ter ficado com sua presença suave
A ter deixado essa loucura criar raízes
É certo que da suavidade se faria a aspereza
Do amor cantado se fariam cantigas de maldizer
Da admiração se faria o ciúme doentio
E da tarde azul uma madrugada escura e densa

Te deixei partir sem me levar de mim
Da nossa mistura de corpos e almas
A cada um coube sua parte de volta
Se por mais tempo quiséssemos ficar
Na certa das partes se fariam um todo
Talvez doentio por querer se pertencer

Se déssemos asas a esse sentimento as avessas
Veríamos um pássaro desesperado por voar
Preso às palavras de quem lhe prometeu o sopro
Iriamos ver o profano brotando do divino
Como se o mundo quisesse tomar os céus
Com a promessa de que teria algo melhor a doar

Não foi amargo o sabor da despedida
Uma paixão de tal tamanho acabaria em guerra
No final iriamos preferir as palavras que sangram
O tempo iria levar as leves verdades de areia
O fogo iria queimar toda nossa insanidade
Sobrariam só as cinzas de dois corpos carentes

Pedro Junqueira Franco de Castro 26/04/2011 4:50

Lamento de um rio

Lamento de um rio

As margens do meu leito
Hoje nascem marginais
Carros me perseguem
Gente por todos os lados
É a cidade que eu acolhi
Querendo me marginalizar

Na água do meu córrego
Hoje jorra o regurgito
Do meu leite materno
Eu recebo o rejeito
E da cidade que fiz vida
Recebo o fluido da morte

Ao meu redor já fui mata
Meu corredor já foi de vida
Hoje é terra de ninguém
Isso por ser de todo mundo
Na sociedade sem coletivo
Fico carecendo ser um bem

Eu não sou de fazer guerra
Mas cuidado com meu curso
Tenho destino à foz certeiro
Se tiveres no meu caminho
Não respondo por meus atos
Arrasto-te junto a meu fluxo

Meu lamento é sertanejo
Minha nascente é no sertão
Se olhar bem a montante
Verás mais um sitiante
Que chorando aos céus
Me quer de novo exuberante

Hoje eu choro minha saudade
De tudo eu um dia eu já fui
Era rumo, alimento e prazer
O meu sonho é voltar a ser
Se a cidade me acolher serei
A alma que tanto carece ter

Pedro Junqueira Franco de Castro 02:26 27/04/2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Poema do mistério de amar

Poema do mistério de amar

Misterioso mistério de amar
Como é doce a angustia
De esperar a resposta
Que vem do seu olhar
Você passa todo dia
Sem ao menos me notar

Olhando no fundo dos olhos
Parece que você esconde
Algo que em mim quer nascer
São dois misteriosos olhos
Que estão a me enganar

Não me apaixonei por você
Pela sua pele branca e pálida
Pelos seus pelos morenos claros
Pelo e pele são detalhes vulgares
Fui atraído pelo clima de mistério
Que insiste entre nós ficar

Vem do seu jeito de falar
Eu nem sei de onde vem
Deve vir de dentro
Ou talvez de fora
Eu sei que o que vem
Parece querer me levar
Ou me deixar ao seu lado

Não importa se é de você
Ou se é meu inconsciente
Querendo comigo brincar
O que sei é que seu amor
É veneno que mata lentamente
Mistério que consome à noite
Distancia que quer se encurtar

Na verdade você é um vampiro
Suga-me todo sentido de realidade
Deixa-me insana sem poder saber
Se as nossas mãos sobre o sofá
Estão distantes porque Quimera
Quisera que assim fosse ficar
Ou se por capricho de Íris
Os deuses queriam só brincar

Pedro Junqueira Franco de Castro 01:21 26/04/2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Poema do tédio

Poema do tédio

Vão passando as horas
Não há o que se fazer
Ligo a televisão
E nada pra se ver
Mais uma tarde vazia

Chego a contar os minutos
Uma ação a procurar
Saio no portão
Sem almas para conversar
Mais uma rua seminua

Os segundos se arrastam
Parecem querer se congelar
Escuto um trovão
Ao menos se chover
Encontrarei uma razão de aqui ficar

Já estou a observar milésimos
E eles parecem querer ficar
Deito no colchão
Começo a me remoer
A preguiça quer me dominar

Cobino-te com o ópio
E então acontece o obvio
Um tédio sem remédio
Se te transformo em poesia
A criatividade te faz o ócio

Pedro Junqueira Franco de Castro 22:24 21/04/2011

Poema para amiga Luísa

Poema para amiga Luísa

Como a deusa Palas Atena
Sou prática, racional e sincera
Na Luta pelos meus ideais
Minha justiça é implacável

Minha beleza vem de Afrodite
E se você souber me encantar
Posso muito bem te conquistar
E serei sua Vênus ao me deitar

Ao contrario da Luísa de Eça
Sou uma mulher sensata
E por traz desse bom senso
Escondo uma jovem apaixonada

Sou uma mulher de muitas razões
Não por isso vivo sem emoções
E me dê uma boa razão
Que a você posso me entregar

Fui cantada por Chico e Tom
Sou inspiração de muito amor
E embaixo da minha neve mora
Os meus sete mil amores

Pedro Junqueira Franco de Castro 18:38 20/04/2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Poema do índio

Poema do índio

Eu sou o pedaço dessa terra
O pedaço que dela fez mãe
No meu canto e minha dança
Eu estou a lhe adorar

Vivo com ela em harmonia
Na verdade meu respeito
Nasce da minha admiração
De sua beleza, seu canto

Não preciso lhe cobrar
Nem preciso muito fazer
Basta eu te comtemplar
E tudo você está a me dar

Nasci no coração da mata
Com você aprendi o amor
Sua água minha sede saciou
Sua terra me alimentou
Seu ar me deu o sopro da vida
No seu fogo minha alma queimou

Como um bom filho
Sua lição eu aprendi
Minha ciência e crença
Aqui estão para lhe proteger

Levo no meu olhar
O espelho de sua alma
Levo na minha voz
A alegria do seu canto
Levo no meu tato
O seu toque de mãe
Levo na pele
O seu odor
Levo em mim
O seu sabor

Sou o homem da floresta
Guardião da natureza
Meu tesouro é minha lição
O meu ouro não levaram
Sou a raiz de toda a nação
Por ser da terra
Ela minha também é
Minha e mais de quem
Souber lhe amar

Muitos são os homens
Que quiserem me furtar de ti
Chegaram impondo sonhos
Trouxeram-nos até a morte
Prometeram um novo mundo
Mas pra que irei de querer?
Seu coração é meu mundo
E de onde eu vim
Todo dia é dia de índio

Pedro Junqueira Franco de Castro 17:42 19/04/2011

Poema de saudades do avô

Poema de saudades do avô

São sete anos de saudades
Suas lembranças me invadem
Hoje sua ausência se faz presença
No amor que você me deixou

Sua presença trazia paz
A sabedoria segurança
Foi sempre o meu porto
Meu exemplo de amor

Sua busca era imensa
A felicidade era o fim
Foi de avô a lavrador
Era um grande sonhador

Sua alma era inocente
A bondade sem tamanho
Tudo o que conquistava
Para o mundo queria doar

Sua luta valeu a pena
Pena ter chegado ao fim
Trocou tudo o que tinha
Por seu caráter e o amor

De herança financeira nada deixou
Mas o que carrego hoje comigo
Nenhum dinheiro pode comprar
É o meu maior tesouro
E ninguém me pode roubar
Quem deixou foi o meu avô

Pedro Junqueira Franco de Castro 14:07 18/04/2011

domingo, 17 de abril de 2011

Poema para minha terra Barretos

Poema para minha terra Barretos

Ao lembrar-se de minha terra
Que por destino eu parti
Lembro sempre da janela
De onde eu via tudo ali
O cheiro era de poeira
A calçada todo amarela
Pelas flores do Ipê
Foi um dia um sertão
Hoje em dia sonha em ser

A gente lá de minha terra
Sempre foi de querer ser
E na verdade já se era
Mesmo antes de eu nascer
Eram peões e coronéis
Cada um com seu lugar
A lei era na faca e no dente
O respeito que reinava
Hoje em dia quer reinar

O orgulho lá de minha terra
Estava sempre a se festejar
Como a gente não fazia guerra
A festa nunca podia acabar
Em agosto tem rodeio
O peão no touro a pular
A bravura do peão
Representa esse chão
Um dia ainda hei de voltar

Tenho noticias de minha terra
Diz-se que agora quer crescer
Mas o velho não se encerra
Na terra que me viu nascer
Já trouxerem faculdades
Tem shopping e cinema
E até seu canal de tevê
Na verdade o seu abraço
É que faz o sonho acontecer

Pedro Junqueira Franco de Castro 03:08 18/04/2011

Poema inocente do amor inocente

Poema inocente do amor inocente

É tão simples, é tão belo
Como um barco a navegar
O mundo fica mais singelo
Quando estou a te olhar

Passa a noite, passa o dia
Nosso amor não vai passar
Minha vida eu passaria
Do seu lado a te ninar

Canto o amor, canto a flor
Em todo canto a te levar
Eu sou seu embaixador
Nunca vou te abandonar

Fui um tolo, fui um bobo
Enganei-me ao acreditar
Seu amor foi-se com o ovo
Que eu fiquei a chocar

Pedro Junqueira Franco de Castro 02:30 18/04/2011

Poema da arte

Poema da arte

Desperte a arte e a beleza
E as coloque sobre a mesa
É bem certo que dentro de si
Há sempre um poeta a surgir

Liberte a alma e a riqueza
Deixe-as dançar sua leveza
É bem claro que no fundo
A arte está em todo mundo

Busque a alegria e a esperança
E vivera sempre como criança
Quem procura sempre acha
Como um sapo a coaxar

Cante a simplicidade e a natureza
Não se comporte como uma alteza
Pois a poesia que vem do povo
Quer-te sempre feliz de novo

Junte a terra e as nações
Como em todas as estações
Para viver em harmonia
É necessário sintonia

Pedro Junqueira Franco de Castro 02:04 18/04/2011

Presente para Mariana

Presente para Mariana

Quem me dera nesses versos
Fosse falar só de felicidade
Mas a felicidade só é feliz
Depois de a tristeza existir
E uma mulher se faz bonita
Depois que chora e sorri

E foi assim que ela se fez
No seu passado de tristeza
É que encontrou sua beleza
Uma pena de quem a deixou
Sorte de quem a encontrou
Pois hoje aquela menina
Já não é qualquer mulher

O seu nome é Mariana
E como toda ariana
É intensa e espontânea
De dia chora no quarto
A noite ela se pinta
E sai como uma onça
Arranhando corações

Se de dia ela se esconde
A noite ela entra na dança
O seu corpo se inflama
E ela bota fogo no salão
A inveja que se volta
Quer dizer que ela é torta
Mais ela não se importa
Tem muito amor no coração

Ela é a musa dos poemas
Que ainda inacabados
São carentes de aprovação
Desculpe-me minha amiga
Cantou-se sua tristeza
Mas é cantando que ela
Um dia se vai sem notar
O seu sorriso é o que fica
E vai sempre encantar

Pedro Junqueira Franco de Castro 23:36 14/04/2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Poema do tempo

Poema do tempo

E o tempo passa cruel
Roubando nossos anos
Ao olhar para o espelho
Vejo tudo que fui e sou
O que podia e esquecia

E o tempo passa leviano
Furtando nossos planos
Colocando areia no vazio
Nos fazendo acreditar
Que tudo foi em vão

E o tempo passa calado
Apropriando nossos dias
A cada minuto perdido
Leva consigo o castigo
De quem vive distraido

E o tempo passa ligeiro
Levando nossos sonhos
De repente o possível
Faz-se impossível
E a vida faz-se morte

Pedro Junqueira Franco de Castro 23:41 11/04/2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Poema para doze flores cariocas

Poema para doze flores cariocas

E um país se cala
A tristeza é profunda
São apenas crianças
Foram-se sem explicação
Futuros se vão prematuros

E um país se põe a chorar
Chorando por compaixão
Para limparmos nossa alma
Dessa grande crueldade
Que apenas um ser pode cometer

E o mundo se mostra indignado
Põe-se na busca da razão
Procura encontrar uma explicação
Algo que cale toda essa revolta
Esse sentimento aos avessos

E doze sonhos se foram embora
Botões que iriam desabrochar
Flores que estavam por vir
E agora todas despetaladas
Por um botão que não floresceu

E até o céu está a chorar
Os doze anjos que partiram
Eram puros, inocentes e belos
Em uma batalha sem sentido
Ao menos levaram um anjo caído

O que nos resta é orar a Deus
Para que o livre arbitro dado por ele
Não justifique mais atos como esse
E que a compreensão venha
Para que a lição seja aprendida

Pedro Junqueira Franco de Castro 15:37 08/04/2011

Votos para um mundo melhor

Votos para um mundo melhor

Desejo ao mundo mais arrepios
Peço arrepios de amor
Que nos façam sentir na pele
O que não se vê a olhos nus

Desejo também mais delírios
Porém delírios coletivos
Que nos levem a acreditar
Na paz no mundo a reinar

Desejo ao mundo mais poesia
E também poetas
Pois se temos fome de poesia
Só os poetas podem saciar

Desejo mais versos de amor
E menos de dor
Pois é facil rimar amor com dor
O inaceitavel é negar o amor

Desejo também mais tolerância
E peço mais diversidade
Para que possamos compreender
Que o conhecimento é universal

Desejo ao mundo menos dinheiro
E mais felicidade
Pois a felicidade pode vir sozinha
Mas ele não será nada sem ela

Desejo também mais politicas
E menos politicagem
Afinal a politica traz evolução
Já a politicagem so faz atrasar

Desejo a todos mais encontros
E menos desencontros
Que os encontros sejam de alma
E as distâncias não possam separar

Desejo até mesmo mais loucuras
E que venham para o bem
Porque o mal pode até existir
Mas é o bem que deve vigorar

Pedro Junqueira Franco de Castro 01:32 08/04/2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poema da felicidade

Poema da felicidade

Guarde o brilho de cada manhã
A despedida de cada pôr do sol
Junte a isso a claridade da lua
E o colorido de cada estrela
No final tu me terás

Jogue fora cada lagrima do rosto
A despedida de um amor perdido
Junte a isso a escuridão da noite
E a opacidade de cada não
E então tu me terás

Leve consigo a alegria do desconhecido
A chegada de mais um novo sorriso
O reencontro de um velho esquecido
Eu estarei em tudo ou em um só
E tu me terás no final da tarde

Jogue fora aquilo que não for suor
Tudo aquilo que lhe for alheio
Junte tudo que não lhe é direito
E deixe pra de quem for
Pois eu só venho com valor

Leve consigo das lagrimas a lição
Da despedida o que lhe foi bom
Dos sorrisos os verdadeiros
Do que veio aquilo que foi suado
E da vida é a felicidade o que terás

Pedro Junqueira Franco de Castro 01:51 07/04/2011

domingo, 3 de abril de 2011

Tempestades

Tempestades

Existem tempestades que constroem
Aquelas onde a escuridão faz pensar
As trovoadas querem ajudar
E a água vem para limpar
São as que trazem fertilidade

Existem tempestades que destroem
Parece que chegam para ficar
A escuridão vem para assustar
As trovoadas para ensurdecer
São as que trazem a discórdia

Sempre tentamos nos proteger
Construímos nossos castelos sólidos
Cegos e certos que estaremos salvos
Mas é muito difícil manter-se seguro
Quando a tempestade vem de casa

Pedro Junqueira Franco de Castro 21:37 03/04/2011