domingo, 13 de setembro de 2015

Do tempo de amar

Do tempo de amar

Não estava ali às claras
Talvez fosse só faísca
Guardada em segredo
Onde mora o tempo

Não existia em palavras
Ainda que amigáveis
Perdidas nas horas
Fazia eterno o tempo

Não era ato consumado
Embora que de costume
Você escolhia pousar
Estava a voar o tempo

Não lamento o perder
Alegre por encontrar
O amor que cresceu
Junto ao nosso tempo

Pedro Junqueira Franco de Castro 13/09/2015 12:10