Capital de todos os cantos
Eles querem te embelezar
Como se já não fosse bela
Só por ser quem tu és
Cantada por Adonirans, Caetanos e Criolos
És Sampa, a capital da pluralidade
Se não fosse um retrato
Da realidade abstrata
De esquinas tão dispersas
Pelas suas frestas se vê
Que nem tudo é o que parece ser
Mas não poderá a audácia
Dos nobres que se elegeram
Calar o clamor da diversidade
Que é fruto da desigualdade
Pois de trás de toda essa vaidade
Há uma máscara que não te representa
Ainda que prefeitos pintem seu muros
Não apagarāo o colorido que transborda
Pelas bordas de seus sorrisos
Por mais que eles queiram
Tu nunca deixará de ser
A acolhedora de todos os cantos
Pedro Junqueira Franco de Castro 18/01/2017 10:28
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