quinta-feira, 25 de julho de 2013

O amor efêmero

O amor efêmero

O amor é uma doce ilusão
Invenção de poetas loucos
É uma cegueira por opção
Vai morrendo aos poucos
Amor mesmo só de mãe
Não morre após a cama

A paixão é feito chama
Na cama acende o pavio
No cotidiano apaga e doí
Depois derruba na lama
Inflama na folia da noite
Vira cinzas na quarta-feira

O desejo é pura imaginação
Fruto furtivo nascido a noite
Fingir da dissimulada dama
Ato clandestino do coração
Vontade passageira do ego
Que some com a luz do dia

Pedro Junqueira Franco de Castro 11:59 25/07/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário