O desencanto
O que era para ser um laço
Aos poucos foi virando nó
Do entrelaçar das almas
Fez-se a luta cega de egos
Impedindo-nos de ser um só
De repente o desencanto
De pombinhos apaixonados
Éramos estranhos no ninho
Víamos um céu já passado
Impedidos de tocar estrelas
Mas todo fim é um começo
Mesmo que em outra vida
Amadurecidos nesse amor
Colheremos o fruto sagrado
Desabrochando nossa flor
No templo além do arco-íris
Silenciados os ruídos do ego
Nossas almas sacramentadas
Dançarão na noite estrelada
Poderemos nos amar em paz
Pedro Junqueira Franco de Castro 02:02 09/07/2013
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